sexta-feira, 27 de julho de 2007

As ameaças do mundo actual


Um novo livro da colecção Sociedade Global da Editorial Presença: "As ameaças do mundo actual: alterações climáticas, escassez de recursos naturais, marginalização, militarização, terrorismo". Título original,"Beyond Terror"- "Será mesmo o terrorismo internacional a ameaça principal à segurança internacional?"
De facto todos estes tópicos estão, de algum modo, relacionados e exigem uma resposta global, que falta ainda encontrar, mas de que já existem alguns sinais nos movimentos sociais internacionais.

Algumas das ideias

1 - "O terrorismo não é a maior ameaça enfrentada pelo mundo."
2- "As alterações climáticas são o mais grave motivo de preocupação"
3- "A energia nuclear não nos ajuda a combater as alterações do clima ou a satisfazer as necessidades de energia de forma segura"
4- "A procura de recursos, especialmente petróleo, está a provocar conflitos e a gerar insegurança"
5- "Se queremos evitar um futuro altamente instável, precisamos de repensar todas as nossas políticas de segurança"

Este livro dá muitas pistas para propor, obrigar, os governos em geral, e do G8 em especial, alterações radicais nas suas políticas de segurança e externa.
Não chega às 100 páginas, vale a pena ler!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Workshop do CIRCA em Julho



Dois dos elementos da CIRCA( http://www.clownarmy.org/ ) estarão presentes em Portugal entre 15 e 20 de Julho para dar um workshop. A duração é de dois dias (ainda a decidir quais). O workshop será grátis!

É preciso saber quantas pessoas estão interessadas em participar neste workshop, para ver se vale a pena realizá-lo.Por isso, passem palavra.Tod@s @s interessad@s mandem um mail para rikardoalves@gmail.com

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Informação Indymedia Anti-G8

Especial informação do Indymedia sobre os protestos anti-G8, na Alemanha e em Portugal. Vê o panfleto aqui e divulga!

Relatório das acções do Dia Internacional pela Justiça Climática

No dia 8 de Junho, Dia Internacional pela Justiça Climática, ocorreram pelo menos 15 acções em 4 continentes. No Reino Unido, Alemanha, Portugal, nos EUA, no Brasil, na Nova Zelândia fizeram-se diversas iniciativas que estão reportadas na Rede Internacional Rising Tide que lançou o apelo. Sabe mais sobre essas iniciativas, com fotos e vídeos, aqui.

sábado, 16 de junho de 2007

A intimidação sobre os manifestantes anti-G8

A polícia alemã procedeu a prisões arbitrárias, sob o pretexto das leis anti-terroristas para intimidar os manifestantes que protestavam contra a cimeira do G8. Mas não teve sucesso!

Censura em Portugal/ Censorship in Portugal (e não só...)

Olá, amigos/as.

É essencial que todos percebam o que se passou nesta última conferência dos G8, e a forma que a Comunicação Social arranjou para não passar a verdade
Eu e milhares de outras pessoas estivemos lá, e a censura tenta por todos os meios apagar a nossa presença das páginas da História.
Não conseguirão.

Este texto é bilingue.

Nota: Comunicação Social = Corporate Media (Os Média subsidiados e pagos pelas grandes corporações // Media that is paid and subsidized by the big corporations)
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Hi, friends.

I don't ask you to send this mail to 30.000 , but to 1 or 2. If you do it, this text will be worthwile.
It is essencial that all can understan what has happened in this last G8 conference, and the way that the Corporate Media has found to not show the truth.

Me and thousands of other people were there, and the censorship is trying by every means to delete our presence from the History books.
They will not do it.

This is a bilingual text.
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Primeiro que tudo, examinemos a nossa presunção de ter realizado algo que mereça estar nos futuros livros de história:

- Nós bloqueámos por terra e de forma efectiva os G8.
- Nós enfrentámos uma força policial e repressiva que se mostrou sempre brutal e que usou de toda a repressão e mentira para nos parar. Falamos de mais de 16.000 polícias, da maior operação policial de sempre na Alemanha para impedir que milhares de pessoas demonstrassem o seu desagrado para com uma organização que é apenas o rosto da política criminosa que hoje domina o mundo.
- Juntámos centenas de organizações e de opiniões diferentes e mais uma vez (este é um movimento que continua a crescer) juntámo-nos todos contra um inimigo comum.
- Nós fomos pacíficos até aos limites da nossa resistência. Pelo contrário, a TV passou uma imagem de manifestantes violentos que pouco ou nada teve a ver com a realidade.

Cacetetes, que vinham juntos com as armaduras policiais, murros, ofensas verbais, gás lacrimogéneo, gás pimenta, cargas a cavalo, cães polícia, helicópteros que nos sobrevoaram 24 por 24 horas (ruído incessante), ameaças veladas, prisões não autorizadas, abusos de poder e todo o tipo de inconstitucionalidades. Tudo isto para além da censura e desinformação da comunicação social, que nos apelidaram de terroristas, jovens agressores, black bloc, jovens de negro, etc etc etc.

Todas as comitivas tiveram que ir de Helicópteros militares de transporte e algumas de lancha. Ao fim do segundo dia de bloqueios, comitivas dos G8 ainda voltavam para trás, para o aeroporto e hotel, impossibilitadas de chegar àquela área-prisão que se tornou Heiligendamm.

Os nossos bloqueios foram pacíficos. Sempre que éramos violentamente expulsos pela polícia, voltávamos à estrada e fizémo-lo vezes sem conta até a polícia começar a desistir, a deixar-nos em paz. Instalámo-nos nas entradas daquela prisão e lá ficámos. Gritámos "Block G8!", "This is What Democracy Looks Like!", "A, Anti-Capitalista!" entre outros.
Ao fim de dois dias, a polícia vestida em armaduras tiradas da idade média, já não conseguia correr atrás de nós. Os homens dentro dessas armaduras suavam e desejavam voltar para casa. Estavam cansados de bater, de empurrar, de estar de pé sob o sol escaldante desses 2 dias - Nós não.

Que notícias ouviram em Portugal? Que notícias o mundo para além da Alemanha terá ouvido? Alguém sabe o que se passou, para além das 100 ou 200 pessoas que tiveram a coragem de pegar em pedras para evitar que os 80.000 fossem esmagados por uma carga policial, que não escolhia alvos?

Já repararam que na nossa comunicação social, poucas notícias passaram acerca da própria cimeira?
Futebol, criancinha raptada, mais futebol, noticiários de 1h15, jornais "independentes" - uma fachada de censura e desinformação.

Agora nós estamos preparados.
Agora estamos por todo o lado.

Aqui fica uma lista de sites com vídeos, textos e fotos do que realmente aconteceu.


http://de.indymedia.org/
http://de.indymedia.org/ticker/en
http://pt.indymedia.org/

Estamos a ganhar.

Activistas do Indymedia Português

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First of all, let's examine our presumption of having done something that deserves to be in future history books:

- We have effectivelly blocked the G8 on the ground.
- We have faced a police and repressive force, that has allways shown itself to be brutal, and that used all it's repression to stop us. We are talking about more than 16.000 cops, the biggest police operation ever in Germany to stop thousands of people to show their unhappiness against an organization that is now merely the face of the criminal politics that rule the world.
- We have brought together hundreds of diferent organizations and opinions, and once again (this movement continues to grow) sticked together against a common enemy.
- We were peacefull until the limits of our resistance. On the contrary, the TV passed on an image of violent protesters that had little or nothing to do with reality.


Batons, that came together with police armours, punches, verbal ofenses, tear gas, pepper spray, horse charges, police dogs, helicopters that flew over us 24 per 24 hours (non-stop noise), cloaked threats, non-authorised arrests, abuses of power and all kind of inconstitutionalities. All this adding to the censorship and desinformation from the Corporate Media, that called us terrorists, young agressors, Black Bloc, yongsters in black, etc etc etc.

All the comitees and convoys had to go in military helicopters, and some went in small boats. At the end of the second day of blockades, G8 comitees were still going back to their hotels and to the airport, not being able to reach by land the prision-area that Heiligendamm had become.

Our blockades were peacefull. Everytime we were violently expelled by the police, we returned to the road and did it again and again until the police started to give up, to tire out and leave us alone. We settled in the entrances to that prision and stayed there. We shouted "Block G8!", "This is What Democracy Looks Like!", "A, Anti-Capitalista!" amongst other things.
After 2 days, the police dressed in middle-age armours, could run after us no more. The men inside those armours were sweating and wanted to go home. They were tired of beating, shoving, standing under the burning sun of those 2 days - We weren't.

What news of this did you hear in Portugal? What news did anyone heard in any other country besides Germany? Does the people know what happened besides the 200 or 300 kids that had the guts to pick up stones and defend the 80.000 on saturday from being smashed by the police charge?

Have you noticed that the portuguese Media shows little news from the conference?
Football, kidnapped little child, more football, 1h15-long news reports, "independent" newspapers - a façade of censorship and desinformation.


Now we are ready.
Now we are everywhere.

Here is a list of sites with videos, texts and pictures of what really happened.

We are winning.

Portuguese Indymedia Activists

terça-feira, 12 de junho de 2007

Video da Acção da Rede G8 Porto



No Porto foi simulado um mercado de direitos de emissão (Outlet do Carbono) onde cada um dos líderes do G8 tentou comprar direitos a outros países, ou seja, "ofereceu" gases de efeito de estufa simbolizados por balões negros "negociados" com quem vai a passar na rua...). Denunciou-se localmente um dos aspectos que mais gravemente está a contribuir para esta situação na zona do Porto: *o abuso e favorecimento do automóvel privado a par com o desprezo e crescente mau trato dado aos transportes colectivos e aos seus utentes.*